Bem-vindo (a)

Para quem acredita na existência de Deus, há sempre uma luz radiante, ainda que a vida pareça mergulhada em profunda escuridão. Chega um momento que precisamos nos libertar dos grilhões, das amarras e correntes que nos enclausuram num pequeno mundo, sairmos da nossa caverna e irmos de encontro à luz.

sábado, 19 de novembro de 2016

Palavras do autor


Sobre Pai sem filho

Entre outros questionamentos que muitos fazem quando estão diante de uma obra dessa natureza é se os fatos nela contidos são realmente verdadeiros. Todas as vezes  em que sou instigado sobre esse interesse procuro ser o mais óbvio possível, de forma que quando escrevo eu escrevo com a alma, deixo falar o coração e dou vazão aos meus sentimentos, sem perder a razão.

Entendo que uma obra literária somente pertence ao seu real criador enquanto ela está camuflada em uma gaveta. Depois que a obra foi levada ao conhecimento do público seu criador não mais é dono dela, mas sim, um mero apreciador, isto é, o autor pode ser dono do seu texto somente quando escreve e ainda não o tornou público, depois da sua publicidade ele pertence aos leitores, que lhe atribuem variadas leituras e constroem inúmeras imagens a partir daquela apreciação. Daí o meu entendimento de que não compete ao autor, e sim ao apreciador, a função de decidir se uma história literária é ou não verdadeira.


Parece que não tem muita importância o fato de uma história ser ou não verdadeira. A importância maior está em o leitor tirar lições daquilo que leu. O que diferencia a História da Literatura é que aquela conta os fatos como eles aconteceram (a partir da visão do conquistador) e esta apenas sugerem, porém sabemos que através da Literatura também conhecemos a cultura da humanidade.

Gilson Vasco