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Para quem acredita na existência de Deus, há sempre uma luz radiante, ainda que a vida pareça mergulhada em profunda escuridão. Chega um momento que precisamos nos libertar dos grilhões, das amarras e correntes que nos enclausuram num pequeno mundo, sairmos da nossa caverna e irmos de encontro à luz.

domingo, 27 de novembro de 2022

Alma de Escritor - Essência do meu Ser

 Obra autobiográfica do autor


Link para aquisição nos formatos físico e digital:

Em comemoração ao seu décimo livro publicado, o escritor Gilson Vasco apresenta ao leitor Alma de escritor – Essência do meu ser. Obra que traz à tona um pouco da alma deste escritor, sua formação acadêmica, criação literária, gosto do autor pela leitura e, sem nenhuma pretensão audaciosa de querer tentar ensinar alguém a escrever, pontua alguns artifícios sobre a escrita.

 

Trecho do texto da obra

  

Viva! Cheguei ao meu décimo livro publicado. Trago nesta nova obra uma tentativa de mostrar um pouco da minha alma de escritor, formação acadêmica e da minha criação literária. Aproveito a oportunidade também para falar do meu gosto pela leitura e, por que não, elucidar alguns artifícios sobre a escrita.

Sei que alguns leitores e críticos irão considerá-la uma espécie de autobiografia — e não estarão errados não —, mas prefiro preveni-los de que, o que se segue, não é um manual do escritor. Não há nenhum manual que torna alguém escritor. São apenas algumas lembranças coerentes da minha adolescência e juventude, e alguns vislumbres da minha infância, porque os dias da minha infância se perdem a algo muito ocasional, semelhantes a poucas agulhas lançadas num palheiro gigante e um míope posto forçado a procurá-las.

Penso que minhas lembranças somente começaram a po­voar e fazer moradia em meu cérebro após os sete ou oito anos da minha existência — embora eu queira estar errado. O que sei de antes é tudo muito vago. Por isso, disse que esta obra não é necessariamente uma autobiografia. Está mais para uma espécie de demonstrativo de como fui, aos poucos, me tornando um escritor. Sim, fui me formando um escritor. Não me fiz escritor, me tornei um escritor.

Concordo plenamente com aqueles que acreditam que escritores não possam ser feitos. É por acreditar que muitas pessoas têm pelo menos algum talento para escrever ou contar histórias que creio que compete a cada um decidir afiar ou não esse talento. O meu foi — e continua sendo — aguçado cotidianamente. Ora, não fosse assim, que graça teria escrever um livro como este? Seria, no mínimo, perda de tempo.

Nada do que digo aqui parece ser — e realmente não é — novidade. Se houver alguma inovação é a maneira de dizer aquilo que digo em todos os lugares, oral ou escrito. Já disse, em outra introdução, de outra obra, que quando meus pais, irmãos e eu morávamos em um sítio, era comum, durante as noites, nos reunirmos, à beira de uma fogueira, e papai e mamãe nos contar histórias das mais variadas temáticas. As histórias de crendices populares, narradas por mamãe, eram — continuam sendo e acho que serão para o resto da minha vida — as minhas favoritas.

Assim que passei a frequentar a escola, quando precisava fazer uma redação para a professora era a essas histórias, contadas por mamãe, que eu recorria, mudando uma coisa ali, outra acolá, até chegar às histórias e lendas inéditas, surgidas das profundezas do meu inconsciente.

Creio que cada ser em si é uma pequena porção de tudo aquilo que vai encontrando durante o caminhar. E foi o que aconteceu comigo. Quando me percebi eu era escritor. Minha essência é o delinear, o escrever. Repito: não há nenhum manual que torna alguém escritor, não se torna escritor da noite para o dia, não há varinha de condão para isso. Tudo necessita de treino, talento, dedicação e Fé — eu ia dizer sorte, mas quem tem Fé não precisa de sorte. 


Prefácio








A torre

 

Em A torre, cinco adolescentes de uma pequena cidade do interior encontram uma forma de fazer um verão durar toda uma vida. Com a curiosidade ao extremo, eles não titubeiam, saem numa expedição cruzando bairros, becos e pontes da cidade, andando pelos vales e florestas, passando por cima de todos os obstáculos que a jornada lhes punha no caminho para desvendar mistérios criados em torno de uma torre, plantada no alto de uma montanha, tendo a oportunidade de ver de perto como é tudo por lá. Faça parte desta expedição, embarque junto com eles nesta viagem, rumo à torre, que traz à tona questões sobre amizade, lealdade, sentimentos-de-perda, crescimento pessoal e aflorando outras emoções.

Link para aquisição da obra: https://www.editoraviseu.com.br/a-torre-prod.html encontrada na forma física e/ou digital (e-books)



Estação dos contos

Estação dos Contos é uma obra contida de dezesseis primordiais contos de várias temáticas, na qual, o autor, usa de sua experiência adquirida no convívio do dia a dia para narrar situações que podem acontecer na vida de seres humanos, porém não é comum que ocorram com todo mundo.

Os textos em Estação dos Contos estão associados à temática das estações do ano: cada bloco de quatro contos contempla, de maneira intercalada, uma estação do ano. “Aprendiz de inocente”, conto que abre a coletânea é narrado num cenário primaveril capaz de impregnar as narinas do leitor com o mais adocicado perfume das flores da estação, enquanto “Boi-Cachorro”, segundo conto do livro — e que narra trechos da história do medo do autor na infância quando a família fora pega de surpresa com um touro e um vaqueiro, montado num cavalo, invadindo o quintal da casa onde morava — e derrama sobre a visão do leitor o ar característico do verão; O apanhador de sapos leva o leitor a uma viagem pelos pântanos citadinos numa época de intenso frio; e O olho mágico coloca o leitor como um dos elementos da história que se passa nas imediações de uma antiga construção em ruínas, espécie de analogia ao declínio da natureza pelos estigmas outonais. Os demais contos seguem fazendo jus às estações, sem nada deixar a desejar.

 Essa engenhosidade do autor na arte de escrever contos possibilitou a criação de belíssimos textos inseridos numa mesma coletânea. Vindo desse contista, Estação dos Contos, não seria para menos, Como ele mesmo costuma dizer: “Se o tempo modernizou apagando as chamas do fogão a lenha e as redes na varanda já perderam os seus ganchos, embarque na Estação dos Contos e aperte o cinto, a viagem vai começar”.

Link para aquisição física e/ou e-books: https://www.editoraviseu.com.br/estac-o-dos-contos-prod.html



 

Lembranças dos tempos de escola

Em Lembranças dos Tempos de Escola o narrador discorre sobre suas peripécias vividas dentro e fora da sala de aula duran­te os tempos de escola.

Tudo se inicia quando depois de receber um cartão-postal de um amigo de infância, os pensamentos do personagem nuclear se voltam para as lembranças do passado, desde quando ainda morava no sítio com a sua família e passara a frequentar a escola... De maneira poética, com uma pitada de humor, o narrador engendra uma narrativa divertida, enquanto segue descrevendo suas alegrias, tristezas e aventuras vividas com seus amigos durante os tempos de escola. Depois de reconstruir diversas lembranças dos tempos de escola, o cômico se transforma em trágico, já que o narrador se derrete em lágrimas, ao se recordar, principalmente, do fim que tiveram alguns dos seus amigos...  

Link para aquisição: https://www.editoraviseu.com.br/lembrancas-dos-tempos-de-escola-prod.html

       


 

Viagens e traquinagens de Rock Taylor

 


Aos dez anos, Rocky Taylor deixa o sítio dos pais, onde morava, desde o nascimento e embarca com sua irmã e cunhado para novas e emocionantes experiências, num centro urbano que, apesar do clima bucólico do interior, acaba fascinando o dia a dia da criança. A jornada já começa a ficar interessante no momento da partida e durante toda a viagem, na cabine da caminhonete, uma vez que tudo era novidade para o pequeno viajante. Muito antes de chegar ao destino final, o garotinho vive a experiência de acampar numa barraca, dividir o espaço com alguns estranhos, mesmo que por alguns instantes. Logo, embrenha numa floresta desconhecida, passa uma noite, numa casa tida como mal-assombrada, na companhia de um grupo de caçadores. Mas, o mais alucinante, ainda estava por acontecer... Durante o tempo que vive na pequena cidade, enquanto hóspede, num restaurante de beira de estrada, gerenciado pela irmã e cunhado e frequentado pelos mais distintos e irreverentes tipos sociais, entre viagens e traquinagens, Rocky Taylor, sempre protegido pelos transeuntes, se diverte tanto que não lhe sobra tempo para notar a sua vida se transformar.

Curiosidade sobre a obra: Lançada em 2018, Viagens e traquinagens de Rock Taylor é a primeira obra do autor pela editora Viseu, após deixar de escrever pela editora Kelps.

Link para aquisição da obra: https://www.editoraviseu.com.br/viagens-e-traquinagens-de-rocky-taylor-prod.html

Não fique sem lê-la.

História de Wanderley, Minha Cidade

 


Analisar a formação e a história de um município é uma incumbência muito grande, porém de extrema relevância, uma vez que as futuras gerações poderão ter acesso a um material concreto a respeito de sua terra natal e de suas raízes. Nesse sentido, a presente obra tem o intento de abordar o contexto sócio-político-cultural da cidade de Wanderley, no estado da Bahia, desde as primeiras famílias a fixarem residência em terras da região, até as atividades culturais desenvolvidas atualmente.

 Na verdade, o que consta nesta obra é uma tentativa de se obter os pormenores da formação desta cidade, deste “pedacinho de paraíso”, tida por muitos e por seus habitantes como “hospitaleira e pacata”, mas de um povo humilde, trabalhador e, sobretudo, que enseja vencer as armadilhas da vida e progredir, no seu sentido literal. Desse modo, a concretude desta obra de Gilson Vasco simboliza os primeiros passos na busca de sistematizar a vida e a história de um povo, de um lugar propenso a um rápido desenvolvimento, seja pela sua necessidade natural de expansão, seja pela sua situacionalidade geográfica, num futuro próximo estará sujeita a modificação. Divirta-se com esta maravilhosa e emocionante história.

 

Disse a pedagoga Zenilde Santos na apresentação da obra do autor. E realmente História de Wanderley, Minha Cidade é uma obra com um teor muito precioso, pois além de contar a História de um município é também a maior pesquisa realizada pelo autor em termos de obra literária da sua autoria.

A obra conta com quase trezentas páginas de pura História, e, como sabemos, foi apresentada por Zenilde Santos, professora e pedagoga que muito ensinou o autor a escrever.

 

Em Alma de Escritor – Essência do meu Ser, o autor relata que ao escrever História de Wanderley, Minha Cida­de, teve muito cuidado para que todos os pormenores his­tóricos pertencentes ao município wanderleense fossem postos em evidências com o mais alto grau de veracidade. Leu dezenas de obras dessa natureza de outros autores para ter noção do que fazer, ou mesmo do que não fazer em sua obra.

De exemplo dessa preocupação com  a verdade, ele cita o drama nacional de 2003, Narradores de Javé, coproduzido pela França e dirigido pela cineasta Eliane Caffé, que explica bem a cobiça de alguém querer “puxar a brasa para a sua própria sardinha”.

Água - A fonte da vida pode secar?

 


Invés de conto, no ano de 2012, com um pouco mais de experiência literária, o autor resolve publicar um estudo ambiental, um apanhado geral em relação à situação hídrica no Brasil e no mundo. Água – A fonte da vida pode secar?

Água – A fonte da vida pode secar? é uma chamada para a tomada de conscientização na tangente da preservação hídrica e do meio ambiente como um todo. O autor começa a fazer isso já no texto de capa quando diz que: “Além do desperdício, a distribuição desproporcional dos recursos hídricos no planeta, a baixa porcentagem do nível de água potável no globo e as diferenças de consumo entre países e setores econômicos converte o futuro da água às procriações num pivô de intensa preocupação...”.

No ano que foi lançado, a obra Água – A fonte da vida pode secar? também foi vencedora do concurso literário na categoria estudos ambientais, promovido pela Secretaria Municipal da Cultura de Goiânia, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás e passara a integrar a coleção Goiânia em Prosa e Verso.  

O mistério do riacho Tijucuçu

 

O mistério do riacho Tijucuçu é um conto infanto-juvenil bairrista, “obra intrigante, instigante, e audaciosa. Simbiose perfeita entre a ficção e a vida de um povo. Reflexo dos sonhos, da coragem e do amor do seu autor pelas letras e pela sua terra”, como disse, certa vez Diones Machado, escritor, engenheiro e conterrâneo do autor.

Ou como revelou Bruna Eugênia, autora do romance Entre Linhas...:

 

Conheci Gilson Vasco através de seus trabalhos publicados na coluna de artigos do site baianada.com e ficava admirada com tamanha qualidade de escrita. Li algumas prévias de um trabalho histórico que ele desenvolveu sobre nosso “mágico pedaço de chão”, ouvi falar muito bem de sua obra “A fuga para o bosque enlevado” e tinha certeza que aquele brilhante autor estava só começando. Certa vez recebi seu contato informando que estava fazendo análises em meus textos. Confesso que nesse dia eu consegui detestar esse escritor, afinal, que diabos uma criatura que escrevia tão bem queria com meus trabalhos?! Mas foi com essa bendita crítica (Fragmentos da Literatura Wanderleense) que me tornei uma verdadeira fã dos escritos desse baiano que, desafiou as dificuldades, quebrou barreiras e ultrapassou fronteiras em busca de seus sonhos.

Agora Gilson Vasco nos presenteia com mais uma preciosidade, uma narrativa incrível, um misto de cultura popular com estudos históricos e científicos. Em “O Mistério do riacho Tijucuçu”, esse autor bairrista mostra o amadurecimento de seu trabalho provando que a Literatura é a arte que abarca todas as riquezas dos povos. Nessa obra ele transforma os “causos canabravenses” em uma narrativa de vida real, em que as crendices são explicações para as verdades e mostra ao leitor o que nem os maiores estudos sociológicos têm sido capazes de abordar: as razões das manifestações culturais daquele povo bonito, daquele povo sofrido da terra que sangra alegria.

 

E disseram bem. Disseram porque O mistério do riacho Tijucuçu realmente é isso: a história do menino que desapareceu após ser excomungado pela mãe.

No contexto comum da literatura, conta a lenda que depois de ter sido amaldiçoado e ganhado o caminho do inferno, juntamente com uma vaca, vez por outra, a criatura aparecia de maneira amistosa implorando pelo perdão daquela que o amaldiçoou.

Porém, contadores de causos mais elusivos, da região onde o fato teria supostamente acontecido, garantem que a história é verdadeira e chegam a ornamentar detalhes do mito, temperando com pitadas de superstições para as aparições do garotinho. Atribuem à madrinha os arcabouços rítmicos — rituais — que deveriam ser realizados para que a criança aparecesse.

Outros floreiam ainda mais o fato garantindo ter escutado da própria mãe do garoto e de parentes próximos, a versão da história. Dizem que o garoto só retornaria com a morte da genitora. Relatam que no dia do enterro da mãe do garotinho, toda a cidade interiorana compareceu ao velório para saber se o menino apareceria. Alimentam a crença de que, coincidentemente ou não, nos momentos finais do enterro, aparecera uma enorme cobra no túmulo da falecida! Todos disseram que era o menino amaldiçoado que apareceu para ver a mãe morta, em forma de uma jararaca.

Para o autor wanderleense, que atualmente mora na capital goiana — e, na época das pesquisas para a obra, esteve visitando a cidade para colher as informações com maior precisão —, o sumiço da criança pode ser atribuído a uma forte enxurrada, uma vez que relatos de tradicionais wanderleenses mapeiam fortes chuvas no dia do suposto acontecimento. Desse modo, o garoto pode ter caído e levado pela enxurrada na travessia do riacho.

Por outro lado, Gilson Vasco tem dito em suas palestras e entrevistas:

 

Quando escrevo, escrevo com a alma, deixo falar o coração e dou vazão aos meus sentimentos, sem perder a razão, mas diante de uma obra dessa natureza, cabem apenas os leitores decidirem se os fatos nela contidos são realmente verdadeiros. Entendo que uma obra literária somente pertence ao seu real criador enquanto ela está camuflada em uma gaveta. Depois que a obra é levada ao conhecimento do público, seu criador — antes escritor e agora autor — não mais é dono dela, mas sim, um mero apreciador, isto é, o autor pode ser dono do seu texto somente enquanto o escreve e ainda não o tornou público, depois da sua publicidade ele pertence aos leitores, que lhe atribuem variadas leituras e constroem inúmeras imagens a partir daquela apreciação”.

 

Aliás, em O mistério do riacho Tijucuçu, cada uma das personagens foi milimetricamente pensada pelo autor, em respeito à comunidade, cujos causos fazem parte. “Dona Anazus”, por exemplo, que colaborara com o parto da criança fora mencionada pelos contadores de causos como uma pessoa que montada no lombo de um touro sempre fa­zia o trajeto de sua cidade à outra, na qual possuía uma fazenda. Muitos relatos narrados por contadores de causos ao autor garantem tê-la conhecido e até conversado com ela, que na verdade se chamava Suzana.


Grande parte dos moradores da cidade atribui ao autor um ato de coragem e bravura em trazer à tona — transformando em conto — uma história de tamanha versatilidade.

Em 2011, ano que foi lançado, O mistério do riacho Tijucuçu foi vencedor de um concurso literário na categoria contos, promovido pela Secretaria Municipal da Cultura de Goiânia, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás e passara a integrar a coleção Goiânia em Prosa e Verso.  Desde então, outras obras do autor também foram premiadas. Gilson Vasco disse que deixou de participar do concurso nos últimos anos porque o regulamento veta a idoneidade na escola da capa, mas não descarta a possibilidade de vez por outra, voltar a participar.


Fragmentos da Literatura Wanderleense

 


Fragmentos da Literatura Wanderleense é uma crítica literária. Basicamente aná­lises críticas em poesias que pontuam a estrutura poética, literária, gramatical, textual e outros recursos estilísticos, de acordo com o conhecimento do autor.

Em 2004, quando Fragmentos da Literatura Wanderleense, fora lançada a a teatróloga Maíra Alves apresentou:

 

É sabido que um dos primeiros modelos de crítica a florescer na imprensa foi a crítica literária, com intuito de analisar de modo crítico livros, romances, poemas e outras modalidades literárias como o conto, a sátira, a crônica etc.. Hoje, na Universidade, principalmente nas Faculdades de Letras, esse modelo é muito explorado tanto por alunos, quanto por críticos da área da Literatura.

Nesta crítica literária o escritor baiano Gilson Vasco procura discorrer acerca da prosa e da poesia de dois grandes autores wanderleenses, colaboradores do site Baianada.com.

Apesar de ser uma análise de forma sucinta, o escritor Gilson Vasco, também wanderleense, busca analisar a estrutura externa, a estrutura interna, a linguagem poética ou prosaica e ainda dará algumas pinceladas sobre a estética, a forma e estilo literário desses dois autores originários de Wanderley, ao mesmo tempo em que tentará contrapor, comparar ou evidenciar características em relação a um texto e outro de mesma autoria, buscando assim, conhecer o perfil autoral desses filhos daquele “mágico pedaço de chão”, como costuma dizer Gilson Vasco.

A fuga para o bosque enlevado

 


A fuga para o Bosque Enlevado conta a história de Bruno e Maico, dois garotos apaixonados pela natureza que se conhe­cem num pequeno bosque nas imediações da cidade onde moram e, se unem, traçam um plano de fuga e partem para uma floresta dada como encan­tada.

Em 2004, quando a editora Kelps lança A fuga para o Bosque Enlevado, a escritora de livros infantis, Sandra Rosa, que na época era a revisora oficial da editora, prefaciou:

 

 A fuga para o Bosque Enlevado nos faz viver uma grande aventura junto com os corajosos perso­nagens Maico e Bruno que depois de uma promessa não cumprida, de seus pais, se enveredam por uma desconhecida floresta, sem se preocuparem com os perigos que ela esconde.

O autor nos leva a questionar nossas atitudes no trato com as crianças e adolescentes. O diálogo é de fundamental importância e é aconselhável que se evite fazer promessas que não poderão ser cum­pridas.

Leia e descubra como os aventureiros consegui­ram escapar das muitas situações que tiveram que enfrentar.

 

A fuga para o Bosque Enlevado foi — e continuará sendo — a realização de um sonho que começa a germinar em mim quando ainda criança, foi crescendo até chegar num período que se fez o parto. É como disse, certa vez, um ami­go e conterrâneo “A pri­meira arte de um artista é para ele como um filho é para um pai”.

Apesar de A fuga para o Bosque Enlevado ter sido escrita durante o primeiro ano do ensino médio, numa época que eu pensava que escrever bem fosse simplesmente encontrar pala­vras difíceis no dicionário, checar seus significados para não cometer atrocidades linguísticas, e ponto, para mim ela merecia ser publicada, de tal modo que se isso não tivesse acontecido antes, hoje eu faria todo esforço para vê-la publicada.

VIDA E OBRA DO AUTOR

 


Gilson Conceição Vasco é filho de Antônio Aurora Vasco e Maria Polina da Conceição Filha. O autor nasceu num pequeno sítio, no dia 29 de dezembro, na cidade de Wanderley, no oeste baiano. Inicialmente mostrava-se indisposto à escrita, até que chegou um dia que percebeu não poder fugir das letras. Aliou-se a elas, passando a escrever crônicas, poesias, sátiras, artigos, contos, peças teatrais...

Em 2004, depois de ter diversas publicações em jornais de grande circulação em Goiás, o autor lança seu primeiro conto: A fuga para o Bosque Enlevado.

Em 2010, graduou-se em Letras Portuguesa, pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

No mesmo ano, lança a obra: Fragmentos da Literatura Wanderleense, uma crítica literária sobre o trabalho literário de dois dos seus conterrâneos.

No segundo semestre de 2011, lança: O mistério do riacho Tijucuçu, obra de entrelaços entre a ficção e a vida de uma sociedade, um conto que rendeu a certeza do amadurecimento do autor.

Em 2012, lança: Água – a fonte da vida pode secar?, um estudo sobre a atual situação hídrica mundo afora.

Em 2017, publica: História de Wanderley, Minha Cidade, livro que registra a História da terra natal do autor.

Em 2018, após trocar de editora, lança: Viagens e Traquinagens de Rocky Taylor, pela Editora Viseu.

Em 2019, apresenta aos seus leitores, Lembranças dos Tempos de Escola, sétimo livro do autor, que relata as peripécias vividas pelo narrador dentro e fora da sala de aula durante os tempos de escola.

Em 2020, o autor lança Estação dos Contos, uma coletânea contendo 16 belos contos, de temática variada e arquitetura digna de um artista talentoso.

Em 2021, Gilson Vasco apresenta ao seu público-leitor A torre, conto que o autor considera sua melhor atuação literária.

Em 2022, Gilson Vasco apresenta ao seu público-leitor Alma de escritor – Essência do meu Ser, obra autobiográfica.