Bem-vindo (a)

Para quem acredita na existência de Deus, há sempre uma luz radiante, ainda que a vida pareça mergulhada em profunda escuridão. Chega um momento que precisamos nos libertar dos grilhões, das amarras e correntes que nos enclausuram num pequeno mundo, sairmos da nossa caverna e irmos de encontro à luz.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Coleção "Wanderley em Foco"


Nossa cidade completa mais um ano de vida. É mais que isso, são quatro décadas nos acolhendo de braços abertos, sem nos esquecermos de dizer das décadas anteriores, nas primícias da povoação do território canabravense. E para comemorar 40 anos de História desse “mágico pedaço de chão”, desse “pedacinho de paraíso” que a coleção Wanderley em Foco, distribuída em cinco volumes — Frutos da Terra Wanderleense, Gestores de Wanderley, Saúde Wanderleense – De Cana Brava aos dias atuais, Um olhar sobre a Educação Wanderleense e Folclore Wanderleense – Causos, Mitos e Lendas — faz uma releitura dos nossos artistas, apresenta os gestores públicos wanderleenses, dá um diagnóstico histórico sobre a saúde em nossa terra, traça um panorama cronológico na tangente da educação do município e proseia sobre o conjunto de mitos, crenças, histórias populares, lendas, tradições e costumes que formam o folclore wanderleense.

Em “Frutos da Terra Wanderleense” você verá um mapeamento dos Artistas Wanderleenses em destaque nas diversas áreas das Belas Artes — Literatura, Música, Fotografia, Pintura, Teatro, Artesanato, Cinema e Rádio. É o volume 1 da Coleção “Wanderley em Foco”, criada pelo autor em comemoração aos 40 anos de emancipação política e geográfica do município de Wanderley, oeste baiano.

 Em “Gestores de Wanderley” você verá um apanhamento histórico dos gestores públicos wanderleenses que descreve todo o cenário político do município na corrida pela busca do governar. É o volume 2 da Coleção “Wanderley em Foco”, criada pelo autor em comemoração aos 40 anos de emancipação política e geográfica do município de Wanderley, oeste baiano.

 Em “Saúde Wanderleense – De Cana Brava aos dias atuais” você verá um apanhamento histórico sobre como se deu o desenvolvimento da saúde wanderleenses que descreve todo o cenário desde as primícias da população até os dias de hoje. É o volume 3 da Coleção “Wanderley em Foco”, criada pelo autor em comemoração aos 40 anos de emancipação política e geográfica do município de Wanderley, oeste baiano.

  Em “Um olhar sobre a Educação Wanderleense” você verá um apanhamento histórico sobre como se deu o desenvolvimento da educação wanderleenses que descreve todo o cenário desde as primícias da população até os dias de hoje. É o volume 4 da Coleção “Wanderley em Foco”, criada pelo autor em comemoração aos 40 anos de emancipação política e geográfica do município de Wanderley, oeste baiano.

 E “Folclore Wanderleense – Causos, Mitos e Lendas” proseia sobre o conjunto de mitos, crenças, histórias populares, lendas, tradições e costumes que formam o folclore wanderleense. É o volume 5 da Coleção “Wanderley em Foco”, criada pelo autor em comemoração aos 40 anos de emancipação política e geográfica do município de Wanderley, oeste baiano.




LINK PARA AQUISIÇÃO:




quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O lado obscuro e preconceituoso do filme Young Hearts

                                          

Divulgação: Imagem da internet




 “Em famílias socialmente “estruturadas” não há gays”

     Young Hearts [Corações Jovens] é um drama de coprodução belga-holandesa sobre amadurecimento, deste ano, escrito e dirigido por Anthony Schatteman, que conta a história de Elias (interpretado por Lou Goossens), um garoto de 14 anos, que se apaixona por seu novo vizinho, Alexander (interpretado por Marius De Saeger), da mesma idade.

Alexander é um garoto confiante que se muda de Bruxelas para o interior da Bélgica e se torna o novo vizinho de Elias. Tão confiante que não tem problemas em assumir sua orientação sexual, de maneira que, nas primeiras conversas com o novo amigo, quando eles ainda não passavam de meros colegas de sala, o garoto diz que já havia se apaixonado uma vez, e que chegou a namorar outro garoto por um tempo no ano anterior. Enquanto Elias, que namora uma colega de sala, e, começa a nutrir um sentimento mais forte por Alexander teme o que os outros podem pensar e, por isso, acaba afastando Alexander. Afastamento que torna Elias conflitante, confuso e solitário, até que,  apoiado por seu avô, decide fazer algo para ter Alexander de volta.

Bons tempos foram aqueles que a indústria cinematográfica mundial estava de olhares flertados para dramas sobre amadurecimento em que o relacionamento entre dois — ou mais — garotos do mesmo sexo não extrapolava as fronteiras de verdadeiras amizades, nas telas.

Quem até hoje não se emociona com produções como o clássico da Sessão da Tarde Stand By Me [Conta comigo], baseado no conto The Body [O Corpo], contido na obra Different Seasons [Quatro estações], de Stephen King, dirigido por Rob Reiner e lançado em 1986, em que quatro garotos embarcam numa jornada emocionante, seguindo os trilhos do trem; ou com a amizade entre Erik (interpretado por Brad Renfro) e Dexter (interpretado por Joseph Mazzello), em The Cure [A cura], de 1995, roteirizado por Robert Kuhn e dirigido por Peter Horton?

Dito neste tom pode até parecer que este texto é de autoria de uma pessoa dominada pelo preconceito, mas a verdade é que o objetivo desta crítica é justamente elucidar o lado preconceituoso de uma produção que pretende justamente quebrar estereótipos e apagar rótulos. Nada aqui é colocado com intenções preconceituosas em relação a algum tipo de homofobia internalizada, de modo algum. Vivemos em outros tempos, em que não é mais permitido dar espaço a qualquer manifestação de atitudes discriminatórias, por mais “inocentes” que elas pareçam ser.

Também não se trata de desmerecer a produção cinematográfica, propriamente dita, tampouco direção e atuação. São profissionais gabaritados de altíssimas estirpes, é preciso admitir. Aliás, excluído o lado preconceituoso e obscuro, o filme é indiscutivelmente lindo, maravilhoso e encantador, tanto os cenários, quanto a trilha sonora, que não perde, em nada, para Stand By Me [Conta comigo] ou The Cure [A cura].  E olha que as trilhas sonoras dessas duas produções norte-americanas são simplesmente degustativas.  Porém, há coisas nesse filme que não me agradaram.

Confesso não fazer parte do público amante da temática LGBTQIA+, assim, como outro espectador pode não curtir filmes de aventura, comédia, ação, terror... Não se trata de preconceito, respeito quem prefere um gênero cinematográfico em vez de outro, prefiro os dramas de amadurecimento e amizades verdadeiras, porém não me sinto no direito de olhar torto para qualquer ser humano que opte por essa temática, inclusive gostei de Close [“Perto”], de 2022, criado e dirigido por Lukas Dhont, que apesar de não ter me convencido pela trilha sonora que achei muito “miúda”, em relação ao estouro das trilhas dos três mencionados — Stand By Me [Conta comigo], The Cure [A cura] e Young Hearts [Corações Jovens] — conseguiu me arrancar alguns suspiros, diante do sofrimento de Rémi (interpretado por Gustav De Waele) e Leo (interpretado por Edem Dambrine), pela perda da amizade. Aliás, nem o olhei pela ótica de uma leitura insinuativa do gênero gay no filme, foquei nos eixos da amizade e saída da infância e entrada na juventude.

Mas Young Hearts [Corações Jovens] não precisava ser tão apelativo. Sim, eu sei que as redes sociais estão abarrotadas de internautas e críticos de todo o mundo não poupando elogios para o filme. Eu também já disse que é uma produção indiscutivelmente linda, maravilhosa e encantadora, mas nem tudo são flores e nem preciso de ideias preconcebidas. Esse elenco mirim da atualidade interpreta como atores de décadas de experiência cinematográfica. Quem não seria capaz de aplaudir de pé, por diversos minutos, a atuação de Edem Dambrine, interpretando Leo, em “Close”, ou Lou Goossens, interpretando Elias em Young Hearts? Mas é preciso cautela na hora de dizer que o filme não é apelativo, preconceituoso e obscuro.

Preconceituoso porque a trama rege em torno de dois garotos vindos de duas famílias desestruturadas: de um lado Alexander, órfão de mãe, desde seus nove anos e com um fado de cuidar da irmãzinha, enquanto o pai fica ausente, porque precisa trabalhar... do outro, Elias, que apesar de ter uma mãe atenta, carinhosa e dedicada, e não carregar consigo nenhuma responsabilidade que não a escolar, tem um pai superficial mais interessado na carreira artística e na fama que ela pode lhe proporcionar que nos problemas do seio familiar, sem falar num irmão mais velho, desprovido de qualquer diálogo com o mais novo, antes de o barraco pegar fogo.  A narrativa deixa transparecer que: “Em famílias socialmente “estruturadas” não há gays”, ou, que, em famílias “perfeitas” não “nascem” gays.

Obscuro porque tamanha apelação embaçou demasiadamente a preocupação com a influência dos ídolos (atores mirins) na vida dos fãs (espectadores mirins).

Reforço que esta crítica não possui o menor resquício de teor preconceituoso em relação à orientação sexual, e que não é sobre ser preconceituoso. É sobre o direito de liberdade de expressão de opinião, porém, esse tipo de apelação narrativa pode influenciar garotos — e garotas — confundindo-os sobre sua atração sexual, ou seja, um garoto que de fato é hetero, experimentar outro orientação, não necessariamente por ele ser homo, mas pela influência desse tipo apelativo, e quando se der conta, carregar um trauma de arrependimento e frustração por toda a vida.

          Digo isso porque segundo a psicologia, grande parte do aprendizado da criança é motivada pelo método da imitação, isto é, a criança concretiza aquilo que ver o outro realizar. Pais, professores, artistas (de todas as idades)... são espelhos não somente para as crianças, mas também para os adolescentes. Sendo assim, todos nós adultos precisamos nos policiarmos na observância de tudo aquilo que entregamos às crianças e aos adolescentes. Hoje em dia, é intensa a propagação do erotismo que deflora a inocência pueril, promovido principalmente pelos veículos de informações.


sexta-feira, 24 de maio de 2024

Inspiração - Do fundo de minh'alma

 EM BREVE!



Depois de Alma de Escritor – Essência do meu Ser,  obra autobiográfica, em comemoração ao seu décimo livro publicado, o escritor Gilson Vasco, em breve, numa nova empreitada apresenta ao leitor Inspiração – Do fundo de minh’alma  sequência autobiográfica  que traz à tona um pouco mais da sua essência do ato de escrever, um pouco mais do que há de mais profundo na alma do autor

Nesta obra, o autor continua pincelando sobre sua essência, sobre a escrita — em especial a escrita poética —, seja antes mesmo de a inspiração se materializar no teclado do computador ou no papel, seja no cuidado com o polimento do texto.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

QUANDO A ARTE ESTÁ NO SANGUE

 

Arte de metal - W. Metal - Exposição ao ar livre. Wanderley, BA. Foto: Gilson Vasco: 10/02/2024. 

Em dias bem recentes deste mês (de 09 a 13), viajei para a minha terra natal, grandiosa cidade de Wanderley, no oeste baiano. É praxe, ao chegar à cidade, perambular a pé pelas suas ruas (preferencialmente as mais desabitadas, porque consigo contemplar ângulos precisos que, talvez, passam despercebidos pelos que ali passam cotidianamente).

Sempre que visito minha cidade, muitas coisas chamam a minha atenção — as torres, as pontes, as caixas d’água, os paralelepípedos, o Tijucuçu... —, e dessa vez, uma arte, digna de contemplação conseguiu me arrancar um fôlego mais profundo.

Em minhas escritas, entrevistas e conversas do dia a dia tenho dito que Olhos D’água — distrital wanderleense — é uma fábrica de artistas. Nada disso é exagero. Olhos D’água é naturalmente um palco de artistas. No perímetro urbano de Wanderley, vez por outra, também surgem personalidades da estirpe dos “olhos daguenses” (se errei o gentílico, perdoe-me, confesso que minha ignorância não me deixou saber, ainda).

Enquanto caminhava pela espinha dorsal wanderleense, saída para o povoado da Lagoa do Oscar (porém, ainda no perímetro urbano), para ser mais preciso, que me deparei com uma exposição artística ao ar livre, digna de contemplação. Arte que a minha escrita não consegue descrever (e por isso, preferi deixar uma fotografia, já que uma imagem vale mais que milhares de palavras). Arte, digna de um profissional. Algum impetuoso artista plástico wanderleense, que carrega no sangue corrente nas veias o dom da criação, da representação... alguém tão criativo, nascido para brilhar ao ponto de conseguir ativar no outro o mais alto grau de sensibilidade contemplativa, através da arte.

Vando, ou W. Metal, não tive tempo para investigar melhor, porque, como mensurei, a viagem foi muito rápida, talvez por isso, uma das melhores visitas que já fiz a minha terra querida. Aliás, aproveito esta deixa, para agradecer a todos que me receberam com tanto afinco, carinho e dedicação — foram tantos, que nem ousaria tentar citar seus nomes.

Porém, o maior objetivo deste texto é de cunho reconhecedor: não poderia deixar passar em branco, porque o branco, embora seja uma cor tão natural quanto qualquer outra, remete à sensação do vazio. E eu voltei da minha cidade, extremamente cheio — como sempre volto depois que a visito — de nostalgia. Portanto, não poderia deixar de parabenizar o criador da referenciada aqui e reverenciada por todos com a chance de vê-la. Que o grandioso pai celestial continue orientando esse artista na arte do saber, na arte do desenvolvimento. Parabéns W. Metal.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Mais tragédias em Wanderley

Janeiro do ano em curso marcará para sempre a história do município wanderleense
Foto cedida

          Como se não bastassem os terríveis alagamentos em diversas partes do município de Wanderley, na madrugada da última sexta-feira, 26, com o transbordo do Tijucuçu, deixando dezenas de famílias desabrigadas, ceifando, posteriormente, a vida de uma idosa, dois dias após resgate pelo telhado da casa e internação hospitalar, nessa tarde de segunda-feira, 29, um caminhão perdeu os freios, enquanto descia a serra, nas proximidades da cidade e tombou na curva, vitimando o condutor e seu ajudante. Não houve sobreviventes. Anteriormente, uma caminhonete saída da cidade de Barreiras, carregada de donativos, também já havia rodada na pista, durante o percurso e, por sorte, seu condutor não sofreu danos.

Muitos wanderleenses perderam suas vidas em acidentes trágicos nessa estrada, pincipalmente, no trecho em questão. Uma das razões de tantos acidentes é o fato de em Wanderley ter uma serra muito perigosa. Nela, muitos cidadãos wanderleenses já encerraram sua vida material. A situação é tão macabra que, numa viagem de Wanderley à Lagoa de Oscar ou vice-versa, ficará assustado com tantas cruzes indicando perdas de vidas!

Antes de a estrada ser desviada e asfaltada, os condutores não abusavam da velocidade temendo uma derrapagem nos cascalhos, depois do asfalto, o número de acidentes aumentou consideravelmente. Quando a estrada era por outra rota, no perímetro da serra, não foram poucas as vezes em que veículos automotores desgovernados desceram a serra, sem freios e foram parar dentro da cidade. Porém, não há registro de mortes, exceto duas cruzes de décadas atrás, registrando a perda de duas vidas num acidente com um veículo automotor. Certa vez, um caminhão-caçamba de propriedade da prefeitura de Wanderley foi parar no interior das casas habitadas! Por sorte, nenhum morador, tampouco o condutor saíram feridos.

Com o desvio da estrada, numa tentativa de os engenheiros evitar a serra — o que não adiantou, porque há indicativos de que a estrada ficou ainda mais sinuosa — os acidentes parecem ter se intensificados. É visível o número de cruzes indicando falecimentos de condutores, principalmente no trecho em que hoje aconteceu mais esse acidente, vitimando duas pessoas.

Creio ter chegado o momento em que a população wanderleense precisa se unir para solicitar das autoridades competentes, a volta daquele trecho de estrada em seu curso primário, isto é, fazer com que a pista de rolamento de veículos volte a ter a sua configuração original.  Por um ou por outro lugar, o trecho é perigoso, mas pela antiga via, a mim, parece menos danoso à vida. Por dois motivos a saber: apesar de ser serra, o percurso é mais reto, enquanto a atual estrava possui uma curva muito fechada, muitas vezes, impossibilitando condutores de controlar a direção; o índice de acidentes seria bem menor.

Digo isso baseado no fato de a atual estrada exigir muito dos freios dos veículos, quando chega na curva, as lonas de freios, principalmente de veículos pesados, ou sofrera desgastes ou esquentaram, impossibilitando frenagens mais seguras.



galeria de fotos do acidente dessa tarde









sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Wanderley, novamente submersa

 Mais uma vez, o município de Wanderley, no oeste baiano amanheceu invadido pelas águas das chuvas torrenciais

Zona urbana de Wanderley. Ponte de Ferro sobre o Tijucuçu. Foto: Captura. 2024


É a terceira vez na história da cidade que o município baiano, com quase 13 mil habitantes amanhece sob águas. No verão de 1993, a estação era chuvosa, mas em Wanderley não estava chovendo à noite, via-se sinais longínquos de relâmpagos, ouvia-se pequenas rajadas de trovões, mas não havia muitas nuvens e o vento em brisa, nada ameaçador. Prova disso é que choveu pouquíssimo no perímetro urbano do município durante aquela noite. Porém, na madrugada, os habitantes da região baixa da cidade foram surpreendidos por gigantescos e velozes turbilhões de água que os atingiram impiedosamente.  Os desabrigados foram acolhidos em escolas e auxiliados com colchões, cobertores e alimentação, por meio do poder público municipal. Professores que estavam de férias se dedicaram a ajudar, o Grupo de Assistência Social (GAS), existente na época, também cumpriu papel fundamental no processo de acolhimento aos desabrigados e as igrejas ficaram de prontidão. A cidade, por pouco, não ficou em estado de sítio.


Zona rural de Wanderley. Foto: Prefeitura. 2021

         


Mais recentemente, pelos idos de 2021, nos últimos dias de dezembro daquele ano, para ser mais preciso, o perímetro urbano e zonas rurais do município também sofreram com os alagamentos. A região da Goiabeira, polo turístico wanderleense, comunidades de Quixabeira, Lagoa Grande, Poço Cumprido, região das Casas Velhas, são algumas das localidades que foram alagadas e deixando muitas famílias ilhadas e com impossibilidade de locomoção de veículos terrestres, ao ponto de o transporte ser feito apenas por helicóptero, que assistia as comunidades ribeirinhas, fazendas e sítios.


Zona urbana de Wanderley. Foto: captura. 2024


A cheia dessa madrugada, foi a mais relevante, em termos prejudiciais, dentre todas, uma vez que o riacho Tijucuçu transbordou e as águas subiram ao nível dos telhados das casas, em algumas partes da cidade. Pessoas se salvaram por pouco, após se abrigarem nos telhados.  

Barcos foram usados no salvamento e resgate de pessoas, ilhadas em seus próprios lares, devido ao alagamento.  As escolas estão sendo ocupadas pelas famílias que tiveram suas moradias alagadas. Outros moradores precisaram ser retirados de suas casas com ajuda de uma pá carregadeira, dado a inexistência de acesso ao local por veículos menos robustos. De acordo com moradores, a chuva começou por voltas das sete horas da noite de ontem e, posteriormente o Tijucuçu transbordou, atingindo centro e outras regiões da cidade. A Vila Maria foi a parte em que mais pessoas precisaram deixar suas casas. Cerca de 50 famílias estão sendo abrigadas na Escola Municipal Isaias Silva.

Há registro de internações no hospital da cidade, de alguns pacientes, dado ao alagamento e risco fatal de afogamentos.


A previsão meteorológica aponta para mais chuvas na região, para os próximos dias. A cidade continua em alerta.


Veja, a seguir, alguns vídeos cedidos pela comunidade: 









Este blog se solidariza com toda a comunidade wanderleense.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

 Agora ficou ainda mais fácil adquirir as obras literárias




do escritor baiano 

Gilson Vasco

 Além da 

 

Editora Viseu

a


Também oferece as obras do autor, por meio dos links:


https://loja.uiclap.com/titulo/ua47110/

https://loja.uiclap.com/titulo/ua47106/


Não deixe de conferir, através do link, o novo lançamento do autor: