Na nossa
parte anterior da série Residenciais Jardins do Cerrado, um bairro periférico
esquecido, foi abordada a questão do transporte coletivo, matéria que também
repercutiu muito no bairro, agora, nesta parte X vamos abordar a questão
relacionada à pavimentação, ou a falta dela e, desde já, confesso que se
perguntado sobre qual tem sido a maior luta dos moradores dos Residenciais
Jardins do Cerrado e Mundo Novo, talvez, não saibamos responder se a da escola,
a do transporte de passageiro ou a do tão esperado asfalto.
Ora, como
todos sabem, apesar de inúmeras cobranças por parte das lideranças para o poder
público, o bairro ainda não conta com o asfalto e a poeira, se na seca, ou a
lama, no período chuvoso continua tomando conta das ruas. As erosões, às vezes,
cobrem adultos e oferece riscos às crianças, aliás, às milhares de crianças.
Pensa num lugar que tem criança!
Pois bem, daqui
para frente, veremos como se deu a questão do asfalto no bairro: O asfalto foi
lançado no bairro há cerca de quatro anos, precisamente numa manhã de
sábado, 28 de maio de 2011, e, logo após o início da
terraplanagem sofreu paralisação, sem nenhuma explicação aos moradores
todas as máquinas e trabalhadores foram retirados do bairro de uma hora para a
outra. Em 19 de setembro de 2012, isto é, pouco mais de um ano após a
paralisação da pavimentação as máquinas e funcionários que anteriormente foram
retirados voltaram para continuarem as obras no bairro, ou seja, depois de mais
de ano paralisadas e fora do setor, máquinas da empresa que venceu a licitação
pública para a pavimentação do bairro, voltaram para os Residenciais Jardins do
Cerrado e Mundo Novo. Com a volta, as obras foram reiniciadas pela etapa
II do bairro, já que, segundo os engenheiros, os trabalhos seriam feitos da
parte baixa para a parte alta do bairro e, também, motivado pelo fato de as galerias
pluviais na etapa II já estarem prontas, os trabalhos seriam, segundo
informações da empresa, realizados em ritmo acelerado e, ainda de acordo com a
empresa, assim que os trabalhos de pavimentação da etapa II fossem concluídos,
iniciariam os trabalhos das demais etapas dos Residenciais Jardins do Cerrado e
Mundo Novo, porém, nada disso aconteceu, de modo que, até a presente data, a
etapa II não foi concluída, já que após ter colocada a primeira camada
asfáltica, não se sabe o motivo, as máquinas foram retiradas do bairro, ficando
somente poeira, lama e transtorno para os moradores.
Daí para cá
sabe o que houve? Por mais que possa parecer incrível, foi fato, depois de
incansáveis cobranças, lutas e protestos, as máquinas retornaram para dá
continuidade ao nosso asfalto! Acreditem!Mas como diz o ditado popular que “gato
escaldado tem medo de água fria”, apesar da volta das máquinas para o bairro,
os moradores não ficaram entusiasmados não. Não foi notado adrenalina de
comemoração desse retorno, pois com tanto vaivém das máquinas, já não havia
nenhuma certeza quanto à conclusão do asfalto. Dito e feito: novamente todas as
máquinas foram retiradas dos Residenciais Jardins do Cerrado e Mudo Novo sem
concluir as obras!
Agora, já bem
amais recente, no início de maio do ano em curso, as máquinas e funcionários da
Secretaria Municipal de Obras (SEMOB), entraram no bairro e trabalham a todo
vapor. Os motores das máquinas começam a roncar logo cedo e só param após as
vinte horas. Dessa vez, tudo indica que a tão sonhada pavimentação chega, de
verdade, aos Residenciais Jardins do Cerrado e Mundo Novo.
Gilson Vasco
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